BGS 2013: Visual aprimorado é destaque de “Call of Duty: Ghosts” para Xbox One e PS4

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Se em 2012 “Black Ops II” já acusava os sinais de cansaço do engine gráfico de “Call of Duty”, “Ghosts” injeta uma dose renovada de brilho à franquia de tiro da Activision – ao menos nos consoles de nova geração da Microsoft e Sony.

Na demonstração disponível no Brasil Game Show, “Call of Duty: Ghosts” rodava em constantes 60 quadros por segundo no Xbox One, esbanjando gráficos detalhados, belos efeitos de luz e partículas, com fagulhas voando pela tela em cada disparo.

Segundo Chance Glasco, responsável pela animação das armas de “Ghosts”, o mérito é do motor gráfico utilizado nos consoles de nova geração: “Antes, faziamos modelos que pareciam 3D, agora, com o Xbox One e o PS4, podemos realmente construir os elementos do jogo como imaginávamos”.

Não é uma tarefa fácil: “Somos 16 animadores em uma equipe de 100, 150 pessoas”, explica Glasco. “Comparada com outros estúdios que trabalham em jogos de orçamento elevado, a Infinity Ward possui um time pequeno”.

“Para entregar um novo jogo da série a cada dois anos, o time trabalha duro em semanas que duram mais de 7 dias e dias com muitas e muitas horas de duração”, brinca o animador. “Mas quando já estamos perto do produto final, quando ‘Call of Duty’ entra em estágio beta, podemos sentar e nos divertir com os colegas e ver como ficou o resultado de tanto esforço”.

Trinta segundos de diversão

No Brasil Game Show 2013, os visitantes podem experimentar partidas multiplayer de “Call of Duty: Ghosts”, rodando em 36 estações do Xbox One. Ainda é o jogo em inglês, embora a dublagem de “Ghosts” esteja confirmada para o Brasil.

Apesar do jogo contar com várias novas modalidades, é curioso notar que o modo disponível para teste é “Domination”, modalidade de conquista de pontos estratégicos que se tornou famosa com o rival “Battlefield”.

O jogo flui rápido e mesmo com diversas opções de configuração para suas armas e equipamentos, os jogadores veteranos se sentirão automaticamente em casa.

“Ghosts” preserva o ritmo frenético que tornou as partidas de “Call of Duty” tão populares nos últimos anos. Com o tempo, você dominará cada mapa, aprendendo os principais pontos para surpreender os inimigos e que áreas devem ser evitadas.

Durante a demonstração, meu primeiro contato com “Ghosts” e com a atenção dividida entre os mínimos detalhes estéticos e a luta pela vitória, “Call of Duty” parecia resumido à sua essência: 30 segundos de diversão antes de levar um tiro fatal, lamentar a ‘burrada’ e ressucitar para lutar mais uma vez, repetidas vezes, até o fim da partida – que vencemos, por sinal, 200 à 75 pontos.

Mesmo encarando disparos inimigos e correndo para conquistar os pontos de controle, foi impossível não parar para observar os prédios em ruínas super detalhados – os mapas parecem um pouco maiores do que em “Black Ops II” e mais verticalizados, permitindo estratégias bastante elaboradas para um time experiente.

Também chamou a atenção o detalhamento dos soldados, ainda mais por se tratar do modo multiplayer, onde tradicionalmente, “Call of Duty” dá uma ‘suavizada’ nos gráficos. Em “Ghosts”, você consegue reparar em cada equipamento pendurado no uniforme, nas armas e nos detalhes do capacete do oponente – nada mais justo, já que a personalização extrema dos soldados é um dos destaques desse novo “Call of Duty”.

“Call of Duty: Ghosts” sai em 5 de novembro para PC, PlayStation 3, Wii U e Xbox 360. Depois, o game de tiro vai acompanhar o lançamento do Xbox One e do PS4 – nos dias 22 e 29 de novembro no Brasil, respectivamente.

Fonte: UOL Jogos